Friday, June 30, 2006

Dialectos

Deixo aqui algumas expressões utilizadas num dialecto muito próprio, originário da zona de Aveiro, mais propriamente, nas redondezas da Rua Infante D. Henrique.

Pão com Manteiga- È usada para tudo e mais alguma coisa e ao mesmo tempo serve para não dizer nada de jeito. Etimologicamente, a sua origem é desconhecida.

Um Bocado Hhheavhhy- Reporta-se a situações insólitas e com finais infelizes para quem passa por elas.

Confiança de porco- Geralmente, associada á onomatopeia uuuuuuuuuuuuoooooooooooooooooooooomm, tem também multiplas aplicações sem qualquer ligação umas com as outras.

Não tenho soooooorte nenhuma- Expressão associada ao jogo PES, adequada a situações em que a bola bate em todos os sitios, menos dentro da baliza.

Caga-te Saraiva- Utilizada quando alguém se borra ruidosamente.

oihn,oihn,oihn- onomotapeia sem aplicação lógica, decorrente da falta de motivo para conversa

Como é que é hoje, vamos lá amanhã?- Pergunta disforme, quando se pretende saber da disponibilidade de alguém para fazer uma determinada actividade.

Sabes quem é que vai para o Benfica? Drulovic, Mantorras ou Sporting- Pergunta só para o gozo de ver as outras pessoas perguntar com olhar gazeado, quem?

Banana Kowalsky- Toponimia que se dá a quem é parecido a um macaco boxeador

Cro-magnon Gigantone-Adjectivo qualificativo de alguém que é exageradamente alto e tem cara de homem das cavernas

Cena do coiso- referente a algo especifico, que no entanto, obriga os interlocutores a advinhar o quê.

Tuesday, June 27, 2006

Tasca Unplugged

Deputado do BE expulso do partido por usar gravata no hemiciclo

Carlos Fiolhais, eleito pelas listas do Bloco de Esquerda da Musgueira, foi expulso do grupo parlamentar por se ter apresentado aos trabalhos parlametnares envergando uma gravata. A justificação pra tal expulsão foi o facto da " peça de vestuário simbolizar o capitalismo burguês dos ulraliberais conservadores de Direita ". Carlos Fiolhais ainda se tentou justificar alegando que usou a gravata por ter ido a "um casamento de um amigo gay, e que na cerimónia fumei um charro e por isso nem me lembrei que estava a usar uma gravata".

Deputados deixam de dizer " Muito Bem", para dizer " Ya "

Com o intuito de aproximar os trabalhos da Assembleia da Republica com as gerações mais jovens, foi deliberado que os deputados durante as intervenções de um dos elementos do mesmo grupo parlamentar passarão a dizer " Ya ", ou " Muito fixe ", ou então " Boé de Bacano " em vez do habitual " Muito Bem". Relativamente ás expressões de desagrado das outras bancadas, serão permitidas expressões como " epá, que cena fatela", ou " cala-te bacano". Segundo as nossas fontes, as próprias intervenções do Presidente da Assembleia poderão ser revistas para se coadunarem mais com a geração " Morangos com Açucar"

Greve da Função Publica porque sindicatos não sabem o que quer dizer Supranumerários

Os sindicatos da Função Publica marcaram para o próximo dia 6 de Julho uma greve nacional, com o intuito de protestar contra o facto, " de não fazermos a minima ideia o que é que quer dizer supranumerários". Os sindicatos temem que esta palavra queira dizer" mais trabalho para fazer", ou " limite do numero de mails que podemos enviar uns aos outros "

Outros Títulos

CDS/PP, acusa o Governo de "vender o cu por sete tostões" para cumprir o défice.

ASAE vai ter empregado cigano.

Sites porno vendem selo para o carro.

Aumento da bandeirada nos táxis " é para compensar clientes bêbados e aqueles que não falam ou não perguntam sobre casas de putas."

Friday, June 23, 2006

As glórias da Briosa

Febras
Aproveito este espaço para recordar velhas memórias das minhs idas ao antigo Calhabé, agora Estadio Cidade de Coimbra. Nesse palco único, onde as capas negras esvoaçavam nas bancadas e onde os jogadores, pasme-se, eram estudantes e sabiam falar, grandes artistas da redondinha esplanaram o seu futebol e aí exponenciaram ao máximo os seus dotes de tratar o esférico. Nomes como o incontornável Toni, Artur Jorge ou mesmo os irmãos Campos tiveram no meu tempo, sucessores, que podendo não estar á altura da qualidade futebolistica destes, igualavam em empenho e mistica o significado de envergar a camisola dos " Estudantes ".
As tardes de domingo, eram invariavelmente passadas, quer chovesse, quer fizesse sol, ou caisse granizo do tamanho de bolas de ténis, a vêr a Briosa a jogar, junto dos " Doutores", sofredores permanentes e criticos mordazes do desempenho da Académica.
Muitos foram os jogadores que me lembro de ver actuar com a camisola preta. Hoje, falarei de um em especial, um dos principais artifices da subida á primeira divisão após dez anos afastados do panteão principal do nosso futebol. Falo, obviamente de Febras. Avançado raçudo, formado nas escolas coimbrãs era um dos jogadores que carregava com mais brilhantismo a áurea de ser um jogador da " Briosa ". Forte fisicamente, com um empenho que chegava a roçar a sobrehumanidade, Febras era amado pela Torcida com se de um herói se tratasse. Nem sempre titular, era amiude o pedido unânime da bancada de " Ponham o Febras ", quando as coisas não estavam a correr bem. O seu estilo trapalhão, mas sempre esforçado, funcionava para abrir as defesas fechadas com que os adversários se apresentavam no Calhabé. Tanto á linha, como no eixo do ataque Febras nunca dava uma bola por perdida. Febras era o Joker, a arma secreta, a solução para o desespero. Era ele que dava o grito de revolta e que contagiava os seus colegas para a reviravolta.
Febras era daqueles jogadores com que qualquer treinador sonha. No entanto, a sua chama apagou-se bastante com a subida de divisão. A idade não perdoa e mesmo um guerreiro como Febras a sentiu. No entanto nunca será esquecido por todos aqueles que na coberta, na descoberta, no topo ou no peão o viram jogar, tendo ele servido de exemplo a jogadores como João Tomás, Lucas ou Luís Filipe.

Wednesday, June 21, 2006

A maldição

Nos ultimos tempos, estou convencido de que fui vitima de uma maldição perpretada por alguma admiradora secreta conhecedora dos meandros das bruxarias e vudus. Digo isto, por que, as situações que me decorreram com o sexo oposto têm sido todas goradas de forma um tanto ou quanto esquisita. Tem-me acontecido cenas do tipo, estar tudo encaminhado e á ultima da hora acontece algo de realmente estupido que vai alterar o curso do acontecimento que já parecia certo.
Eu nem sou grande crente deste tipo de coisas, mas o que é facto, é que a quantidade de situações deste género que me têm acontecido, leva-me, pelo menos a desconfiar se isto será só e apenas azar. È que, graças a estes desaires continuos, a minha confiança para seduzir o sexo feminino diminuiu drasticamente, encontrando-me eu nesta altura, completamente desprovido dela, bem como, da fé, que no futuro, algo de bom me possa acontecer.
Visto isto, só me resta encarar algumas alternativas para o futuro:

Alternativa 1:
Tornar-me Padre

Uma vez que estou convencido que nunca mais irei molhar o pincel com uma "civil", parece-me uma boa alternativa, sendo que tenho casa, comida e roupa lavada e em troca só tenho que dizer umas missas e aturar as velhas beatas com buço a falar mal das vizinhas e a queixarem-se de que o jazigo da Arminda tem melhor localização no cemitério do que o delas. Só há um pequeno senão que é eu não acreditar em Deus, mas isso não impediu de existirem padres no tempo da Inquisição.

Alternativa 2:

Requerer para sempre o serviço de profissionais
Uma vez, que com as "civis" não me safo, há sempre as boas profissionais do sexo, que nunca te dizem que não quando estás com a tusa. Há ainda aquelas noivas da Ucrânia e de Cuba, que por meia duzia de patacos te oferecem o pito para o resto da tua vida.

Acho que a alternativa 2, parece melhor, não?

Thursday, June 15, 2006

Quando um gajo pensa que já viu tudo...


...Olhem só para este bébé com três braços

Wednesday, June 14, 2006

A Tasca Unplugged

Ministra oferece soqueiras a professores

Como medida para apaziguar as criticas dos professores relativamente á sua governação, a ministra da Educação decidiu, num gesto de boa vontade, oferecer a todos os professores umas soqueiras e uma ponta e mola, de maneira a que os professores possam " controlar " os alunos mais problemáticos.

Carvalho da Silva esteve quase a faltar a manifestação de professores

O líder da CGTP, Carvalho da Silva só conseguiu chegar a meio da manifestação, devido a" Esqueci-me do chapéu de Chuva e das letras dos gritos de ordem em casa, e só me lembrei disso já estava no metro de Entrecampos, por isso tive que voltar para trás, para a
rinchoa, tudo em transportes publicos, porque. eu cá, não sou nenhum burguês capitalista"
A preocupação dos sindicatos dos professores era grande, pois as gargantas só começaram a afinar depois da chegada do grande líder sindical.

Professores, estiveram "quase a mostrar o cu á ministra"

Numa acção decalcada aos estudantes universitários na vigência de Manuel Ferreira Leite, os professores estiveram " quase a mostrar o cu á minstra ". Segundo fontes próximas de professores vindos da zona da Musgueira, Cova da Moura e Chelas, estes docentes tinham planeado, arrear as calças e mostrar o cu á ministra com a mensagem, " parem de nos encavar", relativa á acção do ministério contra os professores e ás agressões de que são frequentemente vitimas nas escolas onde leccionam.

Portugal promete "acender o rastilho", do bom futebol, contra o Irão

Costinha, em conferência de imprensa, prometeu que a Selecção Nacional, vai finalmente, começar a jogar algum futebol." O Irão tem jogadores explosivos, mas nós temos o Petit. O Pitbull fareja qualquer risco de explosão ", disse, enquanto levantava pesos, para ganhar forma.

Jamba, diz que Figo parecia a "locomotiva que vai do Lobito para Luanda"

O jogador angolano Jamba, que nunca tinha saido de Angola, diz que está maravilhado com o que lhe está acontecer e que a Alemanha " é um pais liiiiiiindo, pá ". No entanto, nota algumas semelhanças com a sua Angola natal, ao dizer que durante o golo de Portugal, Luis Figo lhe fazia lembrar a "lococomotiva que vai do Lobito para Luanda". Afirmou ainda que " parecia tão real, pá, que eu fiquei meio pregado ao relvado a escutar o som dos motores quando passava ao pé do meu musseque"

Tuesday, June 13, 2006

Santo António

Onde há festas populares, eu gosto de lá estar. Assim sendo, fui conhecer a maior festa popular portuguesa, a noite de Santo António, mas sem ser com as marchas, pois isso, sempre achei uma seca descomunal. Fui para a zona da Bica, onde estava a malta mais jovem. Para quem não conhece é uma descida, onde passa o eléctrico que estava a abarrotar de povo por todos os lados. Mal chegámos fomos ás sardinhas, onde estivemos mais de uma hora á espera de meia duzia delas. Emborquei algumas cervejas, o que me obrigou várias vezes a furar pelo meio da multidão para ir verter águas. Acho que em toda a minha vida, foi o sitio onde vi mais mulheres sexys por metro quadrado.
Ao longo dessa descida havia uns bares, com estaminé na rua e DJ´s a porem som e a darem um ambiente espectacular á festa.
Tive pena de me ir embora cedo, pois tinha curiosidade de ir até Alfama, onde geralmente termina a festa.

Sunday, June 11, 2006

Pega lá bolacha

Quando eu penso que já vi tudo, eis senão quando algo de extraordinário e insólito decorre diante dos meus olhos que a terra um dia há-de comer.
Estava eu e mais algumas pessoas no café do Sr. Gomes, tranquilamente a emborcar as caipirinhas que o Zé Brasileiro estava a preparar, quando os preliminares de um espectáculo de pancadaria começaram a decorrer. Numa mesa da esplanada, estavam três individuos, dois homens e uma mulher. A placidez do seu convivio foi interrompida pelo arremesso do fino de um dos homens para cima da mulher. Esta, não se fez rogada e retribuiu o gesto ao camóne. Posto isto, a mulher abandonou a mesa a vociferar contra o arremessador de finos, enquanto que os dois homens começam a medir forças num jogo de palavras um bocado mais aceso. O teor das conversas é me totalmente incógnito uma vez que nós estávamos dentro do café, e eles cá fora, mas através do vidro conseguiamos ver toda a acção.
O jogo de palavras azedou de tal forma, que os dois levantaram-se e começaram a distribuir fruta um sobre o outro como senão houvesse amanhã. No fragor da peleia, um dos intervenientes, o que tinha rabo de cavalo, leva um empurrão mais forte que o leva a desequilibrar-se e a bater com toda a força na esquina do respiradouro saliente feito de pedra. Meio atordoado levanta-se, agarra numa das cadeiras da esplanada e preparava-se para a arremessae quando o Sr. Gomes o agarra e o impede. Ainda houve mais algumas escaramuças, mas tudo acabou em bem, tendo no fim os dois homens saído juntos do local da bergalhada a conversar, provavelmente sobre os dotes de luta de cada um.

Friday, June 09, 2006

A velha Serial-Killer

Anda aí uma velha em Lisboa que me anda a perseguir. Encontrei-a ontem no metro e começou a falar comigo, sem mais nem porquê e a repetir que amanhã vai de férias. Hoje numa passadeira encontrei-a outra vez e começou a falar comigo, a dizer que trabalha no Campo Grande e que ia de férias outra vez amanhã. Se ela trabalha no Campo Grande o que é que ela está a fazer no Rato á hora de almoço?Será alguma serial-Killer, que me vai raptar e deixar-me prisioneiro nalguma cave escura e abandonada? Porque é que não é uma mulher da minha idade que mete conversa comigo?Porque é que estas coisas só me calham a mim?

O Mega Bolazapalhão

Hoje, na Alemanha, começa o campeonato maior para toda a tribo da bola. Durante uma mês, indigenas de todo o mundo vão praguejar contra os árbitros, ter ataques cardíacos, chorar que nem Madalenas arrependidas, ficar eufóricos, rezar ao criador, comer as palas dos bonés, beber finos e comer tremoços e acima de tudo sofrer pelos seus representantes, que na forma do pontapé da bola, transportam o orgulho e força das suas respectivas nações.
Os favoritos são os mesmos de sempre, o provável vencedor deve ser um dos habituais, mas isso não importa pois quando chega o campeonato, os naturais de países como Trinidad e Tobago, Togo, Irão, Angola ou Portugal, acreditam que eles é que vão ser os eleitos.
O campeonato abre com um excitante Alemanha-Costa Rica. A técnica da força, contra a força do caribe-mix, seguido de um fantástico Polónia-Equador, a força dos Swierczis, contra a técnica dos bananeiros.
Eu só desejo, que o Pauleta marque pelo menos um golo, que o Ricardo não mande nenhum pito, que o Cristiano Ronaldo não se passe da marmita, e que todas as outras equipas façam fifias monumentais quando jogarem contra nós.

Excertos

"...amar é uma doença, um vírus que se inflitra dentro do organismo dos seres humanos, asfixiando-o, cortando-lhe o ar, capando-lhe a racionalidade e o bom senso, até se tornar um fantasma que paira constantemente na consciência. È por isso, que os seres humanos, devem abrir mão disso e não se tornarem prisioneiros, não ficarem permanentemente na ilusão de que um dia, o objecto da paixão irá ser almejado, sobre o risco de, quanto mais o tempo passar, os traumas provocados por essa paixão, levarem os seres humanos a praticar os chamados crimes "passionais", que são uma das principais motivações dos crimes que ocorrem nos nossos tempos.
È por isso, que esse vírus deve ser erradicado, ou pelo menos atenuado, para que no futuro, esses crimes deixem de ocorrer, e que os seres humanos não se deixem toldar, por um fenómeno quimico um bocado mais intenso que todos os outros..."

in " O Amor já não mora aqui " de Paul Berkowitz

Wednesday, June 07, 2006

Vai trabalhar

Ui, que dia tão trabalhoso que tem sido até agora. Ainda não parei o dia todo. Pronto, agora a sério, já atendi dois telefonemas, já fui limpar uma duzia de ficheiros manuais( ufa!), já li o Diário de Noticias, já fiz as palavras cruzadas de dois Diários de Noticias de dias anteriores, já estive a ler a Constituição Europeia, já fui duas vezes cagar, enfim um dia diabólico.

Monday, June 05, 2006

Money, money

Depois de quase três meses a trabalhar á borla, eis senão quando, recebo finalmente o dinheirinho a que tinha direito. Está lá todo, na minha conta, em forma de números para o meu deleite. Nunca tinha recebido tanta guita de uma só vez, na minha vida. A questão que se coloca agora é: O que fazer com este dinheirinho tão suadamente ganho? Eis algumas das coisas que me ocorrem:
- Ir ás putas
- Comprar droga( Cocaína, claro)
- Comprar roupa
- Comprar uma Playstation
- Comprar umas merdas pro computador

Vê-se mesmo que estou pouco habituado a ter tanto dinheiro, para me ocorrerem tão poucas coisas...

Saturday, June 03, 2006

Eu fui

Estava eu em casa, sem nada para fazer( pronto, estava a começar a ver o Deuce Bigalow 2), quando o meu telemóvel toca estridentemente, interrompendo-em a letargia que o filme estava a pôr-me no corpo. Do outro lado da linha perguntam-me" Queres ir ao Rock in Rio?Tenho convites"," E é á pato?", pergunto eu, meio incrédulo, ao que o Luís me responde que sim. Devo confessar que fiquei bastante entusiasmado, pois estava convencido que era o dia em que os Red Hot iriam tocar, mas, afinal, não era.
Fui ter com o Luís a Telheiras e deixei aí o meu carro. Tivemos cerca de meia-hora nas bombas, porque estava lá um preto que não entendia muito bem a mecânica do self-service e um outro individuo que enchia o depósito com umas luvas de borracha. Passámos em casa do gajo que nos ia arranjar o bilhete, que, além de nos fornecer três bilhetes, completamente á borla, ainda deu ao Luís uma saca de cerejas.
Deixámos o carro nas Olaias, e apanhámos o metro até á Belavista. À entrada do recinto dois PSP´s revistam-nos." Tem alguma substância ilicita consigo?", pergunta-me o bófia enquanto esvazio os bolsos. Respondo-lhe que não, ao mesmo tempo que lhe mostro o meu maço todo esventrado.
À entrada, os "porteiros" não queriam deixar entrar um gajo, que já tinha saído. O homem põe as mãos á cabeça, e vindo directamente do céu, um bilhete é-lhe oferecido sem ele saber como nem porquê. Era o terceiro bilhete, que não iria ser utilizado, serviu para uma boa acção. Todo doido, o gajo agradece-nos e paga-nos uma Sagres Chopp, que foi servida por uns tipos que pareciam uns astronautas.
Quanto ao Rock in Rio propriamente dito, é um bocado mau. Estava muito povo a ver Roger Waters, mas o concerto não puxava carroça. Ao dirigir-nos á tenda electrónica, vi o mítico Peseiro, tranquilamente a assistir ao concerto. Esta tenda foi a melhor coisa que vi do Festival. Exclente espaço, bastante original, boa música, pessoal a curtir.
Mas como pode o Rock in Rio ser um festival de música , se não há uma única pessoa a partir canhões?