Pérolas...

Execução de Saddam Hussein é "um marco importante no rumo seguido pelo Iraque no seu caminho em direcção à democracia".

George W. Bush, 30-12-2006

Execuções e pena de morte são coisas tipicas de países democráticos!!!!!!!!!!! Poupe-nos Sr. Bush.

Clubes do Futebol Português- Boavista

Boavista Futebol Clube

Outros nomes: Boavista, Panteras, Axadrezados

Sendo o segundo clube da segunda maior cidade portuguesa( Senão contarmos Paris ), o Boavista não deixa de ser um histórico do futebol português tendo, a par com o Belenenses, rompido com a hegemonia dos três grandes na conquista do campeonato nacional.

Este clube foi-se afirmando a partir dos anos oitenta como o quarto grande nacional. Primeiro sob a batuta de Manuel José, o Mourinho africano, e depois orientado por Jaime Pacheco. Foi com este ultimo que o clube viveu as suas épocas mais gloriosas. Com um estilo de futebol que por vezes mais se assemelhava ao Rugby e com a filosofia do passa a bola mas não passa o jogador, o Boavista alcançou o seu unico titulo nacional, uma presença meritória na Liga dos Campeões, onde passou á Segunda Fase de Grupos e esteve a dez minutos de chegar á Final da Taça Uefa, não fora o excomungado do Henrik Larsson se enganar e meter um golo na baliza de Ricardo. Todas estes feitos, muito significativos para um clube da dimensão do Boavista, foram conseguidos durante a presidência do Loureiro filho, já que o pai estava demasiado ocupado a controlar os árbitros para o Boavista ganhar internamente.

Vêm-me á memória grandes nomes. Destaco desde logo, Mamadou Bóbó, centrocampista laborioso durante a época Manuel José. Não nos podemos esquecer também do pontapé canhão de Erwin Sanchez e da classe de Ion Timofte. Foi neste clube que despontou a "Menina" Nuno Gomes, para não falar do Labreca Ricardo. Durante o reinado de Jaime Pacheco outros houve que interpretavam á risca a filosofia guerreira da equipa. Sem esforçar muito a cabeça dois nomes saltam logo. Paulo Turra, principal responsável por Mantorras não ter joelho e Àvalos. Não podemos esquecer os históricos como Martelinho que só pelo nome já merecia ser referido.

Ultimamente o clube parece arredado das glórias conquistadas. Pode ser que o regresso de Jaime Pacheco faça regressar a matriz selvagem e agressiva ao seu futebol. Não é todos os dias que um Àvalos seca um Ronaldinho...

È isto a nossa vida?

A minha vida é bastante similar a isto, só que no trabalho não há tempo para me sentar na cadeira.

Pensamento do dia

È dificil olharmos para o futuro com optimismo, quando carregamos o passado ás costas.

Clubes do Futebol Português- Sporting

Sporting Clube de Portugal

Outros nomes:Sporting, Leões, Lagartos, Sportem

Longe vai o tempo em que os Cinco Violinos tornavam este clube heemónico no panorama futebolistico nacional. O minimo que se pode dizer deste clube é que é um clube estranho. De todos os clubes portugueses foi aquele que mais depressa se adaptou á nova realidade futebolistica internacional, pós era Bosman. Graças á visão de um brilhante homem de negócios, José Roquette, o clube construiu uma Academia de formação e um novo estádio, tornado-se assim um dos maiores, senão mesmo o maior, formador de novos valores do futebol europeu. Da sua academia de Alcochete sairam artistas da bola, como Cristiano Ronaldo, Ricardo Quaresma e mais recentemenente, João Moutinho e Yannick Djaló.

Esta estratégia acertada não tem no entanto acompanhamento nos resultados desportivos da equipa principal de futebol. Se bem que forma grandes valores a sua frágil estrutura económica não permite mantê-los por muito tempo, vendo muitas vezes dessiminados esses valores pelos seus principais rivais, como é o caso de Simão Sabrosa no Benfica e Ricardo Quaresma no Porto.

O clube sofre também da psicose dos momentos decisivos, que pode muito bem ser por cause de possur uma equipa muito jovem. Há dois anos durante a era Peseiro, o clube esteve para ganhar todas as competições em que se encontrava, mas quis a fortuna dos deuses do futebol e um Ricardo em periodo mau da carreira, que não ganhasse nada. Essa psicose transforma o Sporting numa equipa capaz de alternar o excelente com o péssimo. È essa falta de regularidade que tem afastado o clube das vitórias.

Claro que agora não se pode dizer que o Sporting viva tempos conturbados. Está fresca na memória dos adeptos do futebol os dezanove anos que o clube esteve sem ganhar o título e adepressão natalicia que afectava a equipa e a afastava de qualquer hipótese de ganhar o campeonato. Relembrar-se ão os adeptos de contrataçõe milionárias que foram verdadeiros fiascos como Bruno Gimenez ou Julian Kmet ou o ainda presente Rodrigo Tello.

Pode-se dizer que o problema deste clube é o medo de falhar, porque em tudo o resto o Sporting parece ser um clube á frente de todos os restantes que compõem o futebol português.

Clubes do futebol português- Porto

Futebol Clube do Porto

Outros nomes: Dragões, FêQêPê, Azuis e Brancos

Sendo considerado um dos três grandes do nosso futebol, só quando um senhor de nome Jorge Nuno Pinto da Costa assumiu a presidência do clube é que fez juz ao epíteto onde se inseria. Pode-se dizer que a história deste clube, tal como a história da humanidade divide-se me duas grandes épocas. APC( Antes de Pinto da Costa ) e DPC( Depois de Pinto da Costa), sendo que foi nesta última que o clube viveu as suas maiores conquistas. No seu palmarés possui dois troféus que mais nehum outro clube português possui. A Taça Intercontinental e a Supertaça Europeia.

Poucos conhecem a receita mágica do "Papa", para transformar um clube de bairro que tinha ganho uns titulozitos em Portugal, num colosso europeu. Muitos apontam a cultura do clube e a estrutura com o su grande ponto forte. Todos os técnicos que por lá passam são apoiados a cem por cento pelo presidente, inclusive o irascivel Co Adriaanse, que depois de mais de vinte anos de carreira sem ganhar um unico titulo, no Porto ganhou logo dois. Outra das caras por detrás do sucesso deste clube é sem dúvida Reinaldo Teles, o fiel escudeiro de Pinto da Costa. Pouco fala o homem, mas o facto de ser dono da maioria das casas de putas da cidade, permite-lhe têr o controle sobre possíveis comportamentos pouco profissionais dos seus atletas.

Outro dos factores de assombro deste clube é o facto de jogadores que ninguém dá nada por eles se transformarem em autênticas máquinas de alto rendimento. Quem não se lembra de Emerson, o trengo centrocampista brasileiro que foi bem vendido para o estrangeiro. Ou Maniche, relegado para as reservas do Benfica, que ressuscitou a sua carreira no famoso Porto de Mourinho. Ou o esgroviado russo Iuran que no Benfica só fazia asneiras e no Porto fez uma boa época. Indo buscar exemplos mais recentes, Hélder Postiga que parecia ter a carreira no limbo é de momento o melhor marcador do campeonato. E porque não falar do possante, mas cepo central Bruno Alves.

O Porto será provavelmente o último clube português a preservar uma certa mistica, uma cultura de vitórias. Todos os jogadores e treinadores que para lá vão sabem de antemão que o colectivo é o mais importante e que toques de vedetismo não são bem tolerados. O Porto é uma escola de campeões.

Clubes do Futebol Português- Benfica

Inauguro nesta tasca, uma nova rubrica que se apelida, os Clubes do Futebol Português.

Sport Lisboa e Benfica

Outros nomes: Benfas, SLB, Benfica, Benfalhão, Benfuica, Encarnados, As Àguias
31 vezes campeão nacional de futebol, 24 taças de Portugal, 3 supertaças, 3 campeonatos de Portugal, 10 campeonatos de Lisboa, 2 Taças dos Campeões Europeus, 1 Taça Latina e 1 Taça Ibérica. È com estes números impressionantes de conquistas que se apresenta o Sport Lisboa e Benfica. Este clube tem a particularidade de ser imenso, gigantesco mesmo para o pais em que joga. Se se diz que há seis milhões de Benfiquistas dentro das fronteiras de um pais de dez milhões de pessoas, esse numero aumenta ainda mais, se lhe juntarmos os emigrantes, noventa por cento deles do Benfica. O seu carácter magnânimo, estende-se aos adeptos dos clubes rivais que festejam com o mesmo entusiasmo, uma derrota do Benfica, como uma vitória do seu clube.

Talvez pela su dimensão desproporcional, os seus adeptos são muitas vezes, levados a cair no exagero e porque não dizê-lo, no ridiculo, ao idolatrarem jogadores perfeitamente banais. Como reflexo do meio socio-cultural onde se insere, o clube carrega consigo uma permanente aura de sebastianismo, que se repercute no possivel regresso, do Novo Eusébio, numa manhã de nevoeiro. Todos os jogadores que por lá passam na actualidade carregam nas costas o peso de tantas vitórias passadas. Isso leva a que a maioria sucumba á pressão e queime definitivamente a sua carreira.

Devido a que a maioria dos seus adeptos, pertencerem a classes menos letradas da população ( o chamado Zé Povinho), que são ludibriados por candidatos populistas, com frases cahvão como, um escudo é um escudo, um Benfica á Benfica, Quero ter a Espinha Dorsal da Selecção Portuguesa, o rumo tomado tem sido o do fracasso. Nunca na sua gloriosa história o SLB esteve onze anos sem ganhar o campeonato. Na Europa aconteceu o impensável ao sair vergado com uma goleada de sete a zero do Celta de Vigo. O clube esteve dois anos sem ir ás competições europeias e num desses anos terminou num impensável sexto lugar. Um dos seus ex-presidentes foi preso, o outro era um bêbado e o numero dois actual está envolvido num caso de corrupção.

Mas a tempestade começou a acalmar com a vitória no campeonato há dois anos, e a boa prestação na Liga dos Campeões da época passada. O Clube parece querer retomar alguma da grandeza a que nos habituou. Se para alguma coisa serviram estes ultimos onze anos foi para dar um banho de humildade a este clube, tão atreito a devaneios de grandeza que já não possui. O presidente actual não augura nada de novo nesse capitulo, saindo-se muitas vezes com pérolas que fazem relembrar ilusões parvas incutidas no passado. Pode-se dizer que o clube tem quase tudo para se reerguer dos escombros dos ultimos onze anos. Tem um bom plantel, um novo estadio moderno e funcional, e uma direcção que por muitas criticas que se possa fazer conseguiu fazer aquilo que parecia impossivel. Ganhar titulos outra vez.

Durante o buraco negro que foram os onze anos a seco, desfilaram pelo relvado da Luz autênticos atentados contra a arte de bem jogar futebol. Desde o paraguaio Rojas, ao lateral marroquino El Hadrioui, aos Big Balls do Michael Thomas, á colónia inglesa, ao Artur Jorge, ao Calado e ao Melão, ao Tahar, ao Souness, ao Gondomar, ao Uribe, ao bigode do Valdir, ao Nelo e ao Tavares, ao Dudic, ao Tamagochi, ao Rushfeldt, que se cagou todo, ao Vale e Azevedo, ao João Malheiro, ás axilas do Camacho, ao Paulo Madeira, versão trunfa gigante, ao Cota Chano, ao Bombeiro Mario Wilson, ao Hassan e Mauro Airez, ao Martin Pringle, ao Mourinho, ao Van Hoijdonck, ao Mantorras perna de pau, ao Porfirio, ao Paulo Almeida, ao Okunowo, ao Prof. Neca. A todos eles um muito obrigado, pelos bons momentos que nos ofereceram.