Friday, January 06, 2012

A Preguiça

Eu me confesso. Padeço de um dos sete pecados mortais, que de todos talvez seja aquele que é menos grave, mas ainda assim mortal. Tenho preguiça, muita preguiça.O simples facto de me erguer da cama, despoleta-me uma dose de preguiça que me mantém aninhado debaixo dos lençóis. E assim permaneço até a preguiça desvanecer. Mas não é só nisso. Tenho preguiça para quase tudo na vida. Tenho preguiça para fazer comida, para fazer a barba, para me vestir, para namorar, para ir para a cama, para me mexer.
O que me chateia é a preguiça não me deixar aproveitar o bem mais precioso que tenho. A minha liberdade. Ela instalou-se no meu organismo e tolheu-me a liberdade de agir de acordo com os meus interesses, substituindo-a pela liberdade de não fazer nada.

Thursday, January 05, 2012

Epifânia sexual

Hoje tive uma epifânia. È verdade, uma epifânia. Mas que epifânia? Aliás, por estranho que pareça tive duas epifânias, que isto de epifânias mais vale virem aos pares.
Mas deixemos de repetir constantemente a palavra epifânia e concentremo-nos no conteúdo da dita...epifânia. Pois é, caros amigos, após longos anos de existência, percebi a única coisa que me interessa nas mulheres. Á luz de tão reveladora verdade, finalmente compreendi que o rabo da mulher é maior fator de interesse para mim. Para mim, sem um bom rabo, nada feito. Decidi perscrutar no centro comercial mais próximo a validade desta epifânia. È triste estarmos no inverno. As mulheres, nesta altura do ano, têm a tendência para tapar o derriére, impedindo-me de aferir das suas qualidades como futuras parceiras. As poucas que tive ocasião de apreciar foi com pesar que notei que não cumpriam os requisitos necessários. Houve, no entanto, uma pequena minoria que me satisfez. Gosto de rabos grandes, espigados e volumosos, cujo contorno do nalgueiro não caiba na palma da minha mão aberta. Se não forem grandes, que sejam bem contornados e prometam firmeza( Debaixo das calças é sempre um suponhamos).
Quanto á outra epifânia, é bem mais simples. Foi do nada que viemos. Não vale a pena desenvolver.