Thursday, March 26, 2009

Só para não deixar morrer a polémica


Declaração de IRS 2009

Assim, são SEUS DEPENDENTES:
- Presidência da República e assessores;
- Governo e assessores (até mesmo os familiares nomeados por clientelismo político);
- Câmara Municipal e assessores (idem) ;- EPAL (consumos mínimos e estimado);
- EDP (consumos mínimos e consumo estimado);

- TELECOM; VODAPHONE; OPTIMUS; etc.
- Gás de Portugal (consumos mínimos e estimado);
- Beneficiárias da taxa de saneamento básico (recolha de lixo, etc.);
- Centros de inspecção de veículos;
- Companhias seguradoras (seguro automóvel obrigatório) ;

- BRISA - Portagens;
- Concessionárias de parques e estacionamento automóvel;

- Concessionárias de terminais aeroportuárias e rodoviários;- Instituições financeiras - Taxas de administração e manutenção de contas correntes, renovação anual de cartões, requisição de cheque etc.;

- Mais de 250 deputados da Assembleia da República, com os respectivos ESQUEMAS de apoio.- BCP, BPN, BPP e demais esquemas de enriquecimento fácil de administradores e gestores cleptomaníacos a que o estado entrega os impostos que pago, para evitar o alarme social e financeiro e, agora, também, a BES, BPI, MILLENIUM..., CGD...

Sunday, March 22, 2009

Como aliviar a pressão antes dos penalties


Monday, March 16, 2009

Os marroquinos

A tasca aventura-se pelos meandros da memória futebolistica, tal como Hassan Nader se aventurava nas grandes áreas adversárias nas gloriosas tardes farenses no Estádio de São Luis. Outrora uma presença habitual no principal campeonato de futebol, o Sport Clube Farense, bastião máximo do desporto rei allgarvio, brindou-nos com grandes craques que pisavam a relva amarelada do estádio de São Luis.
Como o povo diz, dos fracos não reza a história, mas o Farense, comandado pela rouquidão potente do catalão Paco Fortes era tudo menos fraco. À cabeça do couraçado algarvio, dois subditos do rei marroquino indicaam o caminho certo para o fundo das redes das balizas contrárias. O tandem Hajry-Hassan Nader, era composto por duas concepções de jogo diferentes, mas que se complementavam numa perfeita simbiose dentro das quatro linhas. Hajry, mais cerebral e posicional, era o verdadeiro dez que servia, um musculado e sempre perigoso Hassan. Foram anos de glória, no minusculo São Luis, que culminaram com uma presença na Taça Uefa, que terminou ás expensas do Olimpique de Lyon.
A queda do Farense, na intrincada balburdia financeira do futebol nacional, coincidiu com o abandono destes dois marroquinos. Primeiro Hajry e mais tarde Hassan, verdadeiros embaixadores do saber futebolistico de terras mais sul, deixaram para sempre a sua marca nos corações dos saudosistas adeptos farenses, que recordam no desproporcionado Estádio do Algarve, os tempos felizes passados no decrépito Estádio de São Luis

Wednesday, March 04, 2009

Ainda na ressaca da noite europeia


Ai a inveja.

O azedume de Manuela Ferreira Leite ao comentar que o congresso do PS, não foi mais do que um culto ao lider é claro. Também ela gostava que no seu partido os camaradas se comportassem assim com ela...

Tuesday, March 03, 2009

Tanta...lembrança

Como em qualquer tasca que se preze, em que se faz de conta que o vinho é o melhor auxiliar de memória que pode existir, é urgente recordar um dos defesas centrais mais carismáticos que alguma vez cruzaram, num estilo desengonçado, é certo os relvados portugueses. Estávamos no dealbar dos anos noventa. Ao mesmo tempo que a União Soviética chegava, inexoravelmente ao fim, um jogador brasileiro aterrava no aeroporto Sá Carneiro embuído do sonho de muitos dos seus conterrâneos. Jogar em Portugal, podia ser o bilhete dourado para os grandes palcos europeus. È certo, que este jogador, não atingiu o estrelato. È certo que quando disser o seu nome, muito poucos o vão reconhecer. Mas quem acompanha a Liga Portuguesa com fervor, como eu, ao longo dos anos, quem acerta á primeira no passatempo de casa do Domingo Desportivo vai de certo recordar os momentos que este atleta nos deixou.
Sem mais delongas, falo é claro de Tanta. È isso mesmo Tanta. Ao mesmo tempo que Vinha espalhava o pânico nas defesas contrárias, havia um homem que fazia como sua a máxima, passa a bola, não passa o jogador. Recordo-me perfeitamente da cara de trolha bem vestido, com cabelo comprido aos caracóis, que formou com outro grande esteio vindo de terras de Vera Cruz, chamado Ben-hur, uma das duplas mais sarrafeiras do futebol lusitano. Famalicão, era o palco, onde estes dois guerreiros, cortavam bolas, quando lhes acertavam claro, para onde estavam virados. Tal era a fama granjeada por Tanta, que as águias tremiam sempre que se deslocavam ao Estádio Municipal de Famalicão.
O seu estilo pujante, inconfundivel, com o seus ombros larguissimos e a suplesse própria de um homem das cavernas, levaram-no a mais uma etapa. A viagem não foi muito longa. Tanta pegou de estaca no centro da defesa Vimanarense, tendo sido seguido depois por grandes monstros como Alexandre ou Arley Alvarez. O seu espirito combativo levava-o amiude a exceder-se, quer dentro e fora de campo. Só assim se explica, na exuberância do festejo do golo do empate marcado por si, contra o Benfica, se têr lesionado.