Thursday, August 24, 2006

Palavras leva-as o vento

Ao analisar minuciosamente o Record de ontem, deparei-me com afirmações extraordinárias. Senão vejamos

Um jogador de grande gabarito
Fernando Santos sobre Nuno Gomes

Eu sei que os treinadores defendem os jogadores, mas o Engenheiro do Tenta abusa

No minimo igual á época passada
Fernando Santos sobre o Benfica na Champions

Sem o Moretto na baliza, o céu é o limite

Nasceu para a musica
Capa do Record

E o José Cid nasceu para o Futebol, só que não sabia

Alguns não tiveram tomates
Schinkels, treinador do àustria de Viena

Eles jogam bem só que lhes falta alguma masculinidade

Namoro com o presidente para compor as coisas
Dauto Faquira, treinador do Àustria de Viena

O Estrela está entregue aos bichons

O que esta mal no Futebol portugues?
Não é so no futebol, e no pais em geral.Há dinheiro a mais.

Dalila Carmo, actriz

O que está mal no cérebro da Dalila Carmo? è não ter nenhum.

Wednesday, August 23, 2006

Contratações pasteleiras

A contratação de Boulharouz por parte do Chelsea veio culminar um defeso onde houve transferências sonantes como a de Milfolhas para o Real, Bolodefeijão para o Barcelona, Pasteldenata para o Benfica sem esquecer o Enfartabrutos e o Palmierecheado para o Milão

Sunday, August 20, 2006

Palavras engraçadas da lingua portuguesa

Putativo, adj. Suposto ou reputado( com razão ou sem ela )

Saturday, August 19, 2006

Os semáforos do Cu de Judas

Hà algo que intriga bastante. O saber da utilidade daqueles semáforos que há nas aldeias perdidas no meio do caralho mais velho, que obrigam um gajo a ir a menos de 50 á hora, mesmo sabendo que a probabilidade de passar uma pessoa a pé naquela estrada é a mesma do Fernando Santos ser campeão com o Benfica.
Além da utilidade comprovada desses semáforos uma outra observação, ou melhor uma duvida me compete lançar á discussão. Porque é que se formos a 50,5 Km/h, o sinal muda imediatamente para vermelho, mas se formos a 150 ele mantém-se alegremente no verde como se nda fosse? Será que uma pessoa tem mais hipótese de sobreviver se fôr atropelada a 150 Km/H do que 50,5?

Caga-te Saraiva

Hoje, pela milionesima decima quinta vez, vou tentar deixar de fumar. Este facto, que para um fumador se deveria revestir de um feito extraordinario, para mim, soa-me a mais do mesmo. Quanto tempo irei aguentar desta vez? Três dias?Uma semana? três meses? O estupido e ridiculo de toda a situação é que desde que comecei a fumar que tento deixar de fumae e não consigo. Mais ridiculo ainda é que só comecei a fumar para me sentir incluido em algo, para me sentir importante. Realmente estupido, não?Este mais do mesmo, esta inevitabilidade do destino tem-me transtornado o espirito, pois estou de tal modo imbuido com esta atitude ultimamente, que creio ser essa a causa da minha preguiça extrema. Senão vejamos. Tirei um curso que não gosto, numa área que não era nem de perto nem de longe a minha preferida e gosto de uma mulher que nunca me irá dar bola, nem que eu me vista de ouro dos pés á cabeça. Resultado? Não me apetece arranjar trabalho nem á lei da bala, e gajas então, ui, ui, vá lá vai. È como se acordasse, de um sono mais profundo para dormir uma sesta o resto do dia, para depois dormir outra vez profundamente. E assim se passam os meus dias, morto e vazio, sem vontade de viver, apenas á espera que passe mais um dia com a certeza que esse dia irá ser igual ao dia de amanhã e ao de ontem...

Thursday, August 10, 2006

Co, porque te foste?

Jacob Adriaanse, depois de uma carreira inteira na Holanda sem ganhar a ponta de um corno, chegou a Portugal, viu o belo pais onde estava e venceu, não um, mas dois titulos. Surpreendentemente, ontem bateu com a porta quando já conseguia articular minimamente uma frase em Português. Eis algumas das razões que o podem ter levado a tomar essa decisão.

- Tal como os putos querem chupeta, Co queria o Vennegor
- Já estava farto de ganhar titulos, sendo que o seu futebol não é para ganhar titulos mas sim para dar espectáculo
- Não gostava dos lacticinios portugueses
-Tinha saudades da sua bicicleta
-Não se adaptou ao calor português
- O seu sonho sempre foi abrir uma coffe-shop na terrinha
- Não havia á venda em Portugal o carro que os adeptos destruiram
- Estava frustado por não conseguir dizer caralho nos treinos como deve ser
- Estava triste por se terem acabado os lenços brancos no Dragão
-Tinha receio que o Artmédia lhe calhasse novamente na rifa na Liga dos Campeões

Verão ou não Verão

Pouco há a dizer destes ultimos dias em que não arrotei nenhuma posta de pescada neste espaço, além do óbvio que tive a torrar os quilhos na praia e a molhar o pézinho á beira-mar, sim porque a temperatura da água na Figueira não dá para grandes aventuras aquáticas.
Tive também a felicidade de assistir a um bom pedaço da actuação do agrupamento musical Lilly e os primos no grandioso arraial em honra de Santa Bárbara. Diga-se, em abono da verdade que Lilly aliava uma voz limpida e cristalina, se bem que desperdiçada em temas da musica Pimba recorrente como as tetas da cabritinha de Quim Barreiros, a um corpo escultural e bem propicio a pensamentos libidinosos.
Numa outra noite escaldante, como têm sido todas nos ultimos dias, eu e mais um grupo de amigos, familiares e amigos dos familiares fomos empaturrar-nos de sardinhas no restaurante do inimigo, ou seja, do Sporting. Continuando no tema gastronómico, ontem era para ser dia de sapateira ao jantar, mas afinal a sapateira era um sapateiro e só graças ao engenho da cozinheira se conseguiu fabricar alguma daquela pasta maravilhosa.
A praia da Figueira já se sabe, está boa até aquela hora em que se levanta a nortada. A partir daí somos fustigados pela areia de tal maneira que só os mais resistentes aguentam permanecer com o ónus óbvio de correrem o risco de ficarem soterrados e só serem descobertos na manhã seguinte.
Quanto ás leituras de verão escolhi para estes dias um Saramago, colheita de 2006, de titulo as Intermitências da Morte. Tal como Colheitas de anos passados esta é também de excelente qualidade.
Quanto ao resto, lá para as bandas do Libano continua-se a distribuir fruta, os fogos regressaram em força, o Co bateu com a porta a fazer birra porque não lhe deram um avançado, o Nuno Gomes teve a mania que era o Madjer, o Simão fica e já não vai, o Sócrates está no Brasil a ver se arranja um fábrica de caipirinhas para dar emprego ao pessoal cá, O Fidel está prestes a passar de Dinossauro a Fóssil( Se é que já não passou ) e tá boé de people na Figueira.

Friday, August 04, 2006

Guerra em vez de fogo

O que é que se passa este ano que não tem havido incêndios? Os pirómanos foram todos presos? As matas foram todas limpas?A vigilância tem sido apertada? os bombeiros organizaram-se?
A minha teoria é que os incêndios são um complot ( não tenho a certeza se é assim que se escreve, mas gosto da palavra), entre os jornalistas e os pirómanos para que os primeiros tenham noticias durante esta época. Como este ano têm pano pra mangas com a guerra Hezzbollianóisraelita, os pirómanos foram todos denunciados e estão todos a jogar á sueca numa cela qualquer enquanto os jornalistas se deleitam com o manacial informativo que esta guerra proporciona. No entanto há algumas reportagens desta guerra que mais valia serem trocadas pelas declarações de um qualquer chefe da corporação de bombeiros broeiro.