Wednesday, April 15, 2020

O vírus e a verdade

  Nestes tempos de suposta pandemia, somos devorados todos os dias com histórias, números e gráficos com curvas mais ou menos achatadas. No meio deste manancial informativo parece difícil destrinçar onde está a verdade. 
  Sabemos, por experiência que os meios de comunicação social amplificam a realidade usando mecanismos de indução emocional. Este período é um festim para o sensacionalismo, que maximiza exponencialmente um dos medos mais básicos do ser humano. O medo da morte. Assim, todos os dias, o ritual de anunciar o número de mortos e infectados, torna real para o comum cidadão, que ele pode ser o próximo a marchar. Se há uma coisa que o Covid-19 conseguiu normalizar foi o sensacionalismo informativo. Assim, os meios, que se autodesignam como sérios, com informação credível e verificável, também embarcaram, com honrosas exceções, neste frenesim. È caso para dizer que se não se é infectado pelo vírus, é-se infectado pelo medo. 
 Parece-me, no entanto, que o momento Covid-19 não difere em muito de todas as outras encenações da realidade que os meios de comunicação nos brindam. Por exemplo, quando noticiam um atentado terrorista, a técnica é semelhante. Massacre informativo que por sua vez amplifica certos estados emocionais no espectador. E como ele facilmente se vicia na desgraça!!! A única diferença é o tempo dedicado ao assunto. Enquanto, o mundo continua a girar, depois de um bombista suicida matar várias pessoas, o Covid-19 secou tudo o resto á sua volta, só ficando ele, esse minúsculo vírus e toda a paranóia que o mesmo acarreta. 
 Com tanto tempo dedicado ao mesmo tema, seria de supor que a verdade e toda a verdade, nos seria transmitida certo? Errado. Além de doses diárias de pânico, de suposições, de falsa solidariedade entre as pessoas, continuamos a saber pouco. Como começou? Por quem( Dizem que é um animal, mas ninguém sabe qual)? Porquê medidas tão restritivas? Serão mesmo necessárias? Quando é que as vão levantar? Quantos metros as pessoas devem estar separadas para evitar o contágio? O uso de máscaras é eficaz? Quem vai beneficiar financeiramente com isto tudo? Os testes são fiáveis? Porque é que as vacinas vão demorar tanto tempo? E serão elas fiáveis? Há já outras alternativas terapêuticas? Estas, e muitas outras perguntas, continuam por responder, e enquanto não tivermos respostas concretas ás mesmas, iremos continuar a nadar contra a corrente diária de desinformação.

O vírus e a liberdade

  Vivemos tempos conturbados. O aparecimento de um vírus misterioso, alimentado pelo medo e histeria propagado com grande alarde pelos meios de comunicação social, veio pôr a nu todas as incongruências que habitam as vidas da Humanidade.
   Em nome de uma ameaça invisível, abrimos mão das nossas mais elementares liberdades, como a liberdade de nos movimentarmos livremente, ou ainda a liberdade de expressão, que, salvo escasso exemplos parece ter dado lugar a uma unanimidade bacoca em todo o espaço público.
  Há muito tempo, que a esmagadora maioria das pessoas que habitam este planeta, eu incluído, abrimos mão da nossa responsabilidade individual, o que equivale dizer, da nossa liberdade, e a demos a outras pessoas que ocupam variadíssimos lugares nas instituições que nos regem. O paradoxo aqui, é que, sabemos de antemão que essas instituições são podres, não agem de forma transparente e democrática, e respondem a poderes que não conseguimos nomear ou identificar, porque atuam nas sombras. Este poder que oferecemos, é dado a intermediários, que respondem, não perante nós cidadãos, mas perante outros que, na esmagadora maioria das vezes, estão-se completamente a borrifar para a nossa vida.
  O que o Covid-19, veio clarificar, foi precisamente esta realidade. Não sabemos exactamente a verdade por trás deste confinamento. As justificações que nos dão não parecem fazer sentido perante a realidade. Há um vírus, que mata algumas pessoas, não muitas, se compararmos com outras maleitas ou situações, como acidentes rodoviários. As pessoas mais vulneráveis, são essencialmente velhos com outros problemas de saúde, portanto facilmente identificáveis para serem protegidas. Neste caso, elas mesmo poderão se proteger ao fazer auto-isolamento quando puderem. Sabendo isto tudo, os Governos, que em tempos normais, gostamos de acusar á boca cheia que são corruptos impõem uma quarentena obrigatória, que vai resultar numa grave crise económica que vai afetar milhões de pessoas. Estes mesmo Governos para fazerem face a esta paralização não terão outro remédio que endividar-se( não são eles que se endividam, somos todos nós), ficando assim á mercê dos credores, que, como já aprendemos no passado, não terão dó nem piedade em nos cobrar com juros avultados, o que tão "benignamente" nos emprestaram.
  Eu gostava de acreditar que tudo se vai resolver bem, mas não sejamos ingénuos. Este "golpe" é só mais um perpetrado, para esbulhar o nosso dinheiro e a nossa independência. No final de todo este drama, vamos ficar todos mais pobres e com menos liberdade, não só na Europa, mas em todo o Mundo. Da parte do verdadeiro poder já todos sabemos o que esperar. E nós, como é que vamos reagir?