A Tasca, o Regresso com...Legislativas 2015
Pois é. Depois de tantos anos de um mutismo ensurdecedor que abalou profundamente o mundo da blogosfera, e por que não dizê-lo, o mundo em geral, A Tasca, regressa ás postas para falar da atualidade premente em Portugal. Depois dos Portugueses, esse povo masoquista, que esgotou todas as edições das 50 sombras de Grey, terem escolhido dar a vitória ao chicote revigorante da Coligação PSD-CDS, o país está mergulhado em mais dúvidas do que certezas. A Coligação ganhou, é certo, mas em minoria. O PS, apesar da derrota, tem a faca e o queijo na mão, a não ser que sejam mariquinhas, O Bloco encheu o peito e até os cinzentões dos Comunas já admitem talvez viabilizar uma espécie de entendimento mais á esquerda.
Vamos aos cenários portantos:
Cenário 1: ( Been there, Done That)
Coligação governa em minoria, com entendimentos pontuais do PS. Este cenário, que para mim é o mais provável, vai resultar no desgaste da Coligação, com o PS a cavalgar para a vitória com possível maioria absoluta em eleições antecipadas provocadas por uma moção de censura do PS, Bloco, CDU e PAN( Não nos esqueçamos destes que também lá estão) a uma treta qualquer sobre austeridade.
Cenário 2: ( Todos Juntos, Todos Juuuntos)
Levados por um sentimento bacoco de patriotismo, com pedidos fortes de grandes franjas da sociedade( traduzindo, Merkel e o Diretório Europeu) PSD, CDS e PS juntam-se todos como irmãos felizes, num coreáceo Bloco Central pró-austeridade. A extrema esquerda fica a mandar vir com todos, que é aquilo que sabem fazer bem e o Governo é capaz de chegar ao fim da legislatura, a não ser que o Marcelo Rebelo de Sousa de farte dos gajos e mande a malta ir a votos mais cedo.
Cenário 3:( socialismo finalmente!!)
Algo inédito acontece na Democracia Portuguesa. PS, Bloco e CDU( e porque não o PAN porra), fecham os olhos ás suas divergências históricas e unem-se num governo de maioria, patriótico e de esquerda. Muito, mas mesmo muito improvável.
Cenário 4: ( Bélgica )
Cavaco e Silva, o apóstolo da estabilidade, faz finca pé e não empossa nenhum governo enquanto não houver uma solução maioritária. Entretanto as negociações arrastam-se e passam-se dias, semanas, meses e governo nicles. Este só acontece se o PS não aprovar o orçamento, o que, ao que tudo indica, não vai acontecer.
Agora, é esperar para ver, como se desenrolam as coisas nos próximos dias. Porque isto, como é em Portugal ainda vai demorar.
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