As glórias da Briosa
Febras
Aproveito este espaço para recordar velhas memórias das minhs idas ao antigo Calhabé, agora Estadio Cidade de Coimbra. Nesse palco único, onde as capas negras esvoaçavam nas bancadas e onde os jogadores, pasme-se, eram estudantes e sabiam falar, grandes artistas da redondinha esplanaram o seu futebol e aí exponenciaram ao máximo os seus dotes de tratar o esférico. Nomes como o incontornável Toni, Artur Jorge ou mesmo os irmãos Campos tiveram no meu tempo, sucessores, que podendo não estar á altura da qualidade futebolistica destes, igualavam em empenho e mistica o significado de envergar a camisola dos " Estudantes ".
As tardes de domingo, eram invariavelmente passadas, quer chovesse, quer fizesse sol, ou caisse granizo do tamanho de bolas de ténis, a vêr a Briosa a jogar, junto dos " Doutores", sofredores permanentes e criticos mordazes do desempenho da Académica.
Muitos foram os jogadores que me lembro de ver actuar com a camisola preta. Hoje, falarei de um em especial, um dos principais artifices da subida á primeira divisão após dez anos afastados do panteão principal do nosso futebol. Falo, obviamente de Febras. Avançado raçudo, formado nas escolas coimbrãs era um dos jogadores que carregava com mais brilhantismo a áurea de ser um jogador da " Briosa ". Forte fisicamente, com um empenho que chegava a roçar a sobrehumanidade, Febras era amado pela Torcida com se de um herói se tratasse. Nem sempre titular, era amiude o pedido unânime da bancada de " Ponham o Febras ", quando as coisas não estavam a correr bem. O seu estilo trapalhão, mas sempre esforçado, funcionava para abrir as defesas fechadas com que os adversários se apresentavam no Calhabé. Tanto á linha, como no eixo do ataque Febras nunca dava uma bola por perdida. Febras era o Joker, a arma secreta, a solução para o desespero. Era ele que dava o grito de revolta e que contagiava os seus colegas para a reviravolta.
Febras era daqueles jogadores com que qualquer treinador sonha. No entanto, a sua chama apagou-se bastante com a subida de divisão. A idade não perdoa e mesmo um guerreiro como Febras a sentiu. No entanto nunca será esquecido por todos aqueles que na coberta, na descoberta, no topo ou no peão o viram jogar, tendo ele servido de exemplo a jogadores como João Tomás, Lucas ou Luís Filipe.
1 Comments:
Febras com pão, o heroi da 2a divisão.
Avançado pedreiro dos anos 80 e 90. Macou menos golos que o mantorras no benfica mas os palhaços da briosa gostavam dele, reviam-se na sua imagem. Jogou no mitico encontro entre a União desportiva de Leiria 1 - Academica 0 de 1995, em que naturalmente a UDL foi promovida e a AAC se resignou à permanencia naquele que é o seu espaço natural, a 2ª Divisão.
Portantes pá,o que é que um gaijo pode dizeré? briosa é merda. O clube dos poetas cagões.
Agente em Leiria não sabe falaré bem nem é todo dótôr e quê mas quando é futbolé, já se sabe, UNIÃO UNIÃO UNIÃO, fosca-se! Sempre por cima!
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