Estado de espirito de um transmontano

O mundo está cada vez mais complicado. Parece que as pessoas estão todas com a zoira, provocada por um nevoeiro de descarregar ás pazadas. Para as pessoas normais é que é tchato, pois tentam levar as suas vidinhas na paz do senhor, enquanto uns lateiros que por ai andam tentam fazer com que levemos com a tchouriça.
A tchave para resolver os problemas do mundo era sentar á mesa os principais tchefes de estado para comerem umas bifanas á tchicheiro. Convidava-se também o Camané Laden e enquanto fumavam um tcharro falavam como gente grande. Olé, olé, olé.

Assinado

Anónimo transmontano

Ipsis Verbis

Por vezes é melhor citar outras pessoas, quando elas se exprimem melhor num assunto do que eu.

"A Energia Nuclear é segura. Não me lembro de nenhuma pessoa que tenha morrido na Europa, devido a um acidente nuclear."

Patrick Monteiro de Barros, empresário português que quer construir uma Central Nuclear em Portugal

A Comezaina

Os almoços de familia são obrigações que não dão vontade nenhuma em ir, principalmente aqueles em que só há velhos e crianças e não há quaisquer pessoas da tua faixa etária. As conversas giram sempre á volta dos mesmos temas. Quem morreu, o rol de doenças que cada um tem, a vida dos filhos, a gripe das aves, o tempo, etc, etc, etc.
Os homens mais velhos aproveitam estas ocasiões para se emborracharem fortemente, enquanto as crianças correm sem sentido á volta da mesa, berrando furiosamente, batendo umas nas outras como lutadores de K-1, perante a indiferença dos pais.
As mulheres dos velhos andam no corropio a pôr a comida na mesa e a levantar os pratos e a lavar a louça e a tirar cafés, enquanto as realmente velhas ficam á lareira a chorar enquanto vêm o cortejo da irmã Lucia a chegar a Fátima.
Quanto a mim, almocei e dei o cava o mais cedo que pude.

a Lei das nacionalidades

A tasca não pode deixar de repudiar veementemente a nova lei das nacionalidades por a considerar demasiado restritiva.
Os preâmbulos da nova lei deveriam ser mais liberais e incidir nos seguintes pontos:
Conceder-se-ia a nacionalidade portuguesa a qualquer individuo/a que:
- Goste imenso de Bacalhau
- Passe a vida a queixar-se do Governo
- Seja do Benfica, do Porto ou do Sporting( Se fôr adepto de qualquer outro clube português é automaticamente excluido)
- Goste de ver novelas
- Não se importe de ver filmes legendados
- Seja idosa com buço
- Diga caralho com facilidade
- Goste de conduzir bêbado

uuuuoooooom

Ao ver o Telejornal, só posso chegar a uma conclusão. O pessoal aqui neste rectângulo plantado no cu da Europa só se sabe queixar por merdas sem jeito nenhum.

o Envelope 9

Esta história do envelope 9 e das escutas telefónicas ilegais já chateia tanto como a dos cartoons do Maomé. Hoje, a bófia, entrou pela redacção do 24 horas a dentro e apreendeu alguns computadores. Como se isso fosse resolver alguma coisa. Eu pergunto-me, se os verdadeiros responsáveis por toda esta história serão mesmo os jornalistas. E então a Procuradoria-Geral da Republica? Não foi de lá que se chibaram? Não estão aí os verdadeiros responsáveis pela divulgação das escutas?
Se há coisa que tem realmente piada neste país é o "segredo de justiça". Desconfio que quem trabalha na PGR são as alcoviteiras da aldeia do meu pai. Só assim se explica que esta entidade tenha mais fugas que central nuclear de Chernobyl.

Olha aí

Esta fotografia foi uma das vencedoras de 2005 do World Press Photo e representa um bando de morcegos da fruta na Zâmbia.

o Frango, o Noivo e o Dispensado

Estes três belos espécimens da Lusitaniadade envergam, com indisfarçável orgulho os equipamentos que a nossa selecção vai envergar no Mundial de Futebol na Alemanha. O meu desejo é que estes equipamentos tragam aos nossos rapazes um suplemento anímico que lhes permita vir de lá com o caneco e poder dar assim, uma injecção de moral e auto-estima a um povo que está sempre deprimido e a dizer mal da vida.

The twilight zone

A juntar ás cabras que pastavam mesmo ao pé de minha casa, como mencionei uns posts atrás, estão hoje dois cavalos. Será que isto é mesmo Lisboa, ou estou a viver noutra dimensão qualquer?

O cagalhão misterioso

No meu local de trabalho, houve hoje uma questão que levantou bastante celeuma. Durante a pausa de almoço, alguém foi á casa de banho aliviar-se tão violentamente que deixou restos de excrementos na sanita e um aroma perfumado por todo o andar, levantando uma onda de indignação entre alguns funcionários, que durante algum tempo especularam sobre possíveis autores de tão envenenada prenda.
Quanto a mim, por algum motivo nem sequer me manifestei...

Os bananais em Israel

Aos anos que israelitas e palestinianos andam ás turras que o pessoal já nem sabe porquê. Uns dizem que foram os israelitas que começaram, para conquistar mais uns palmos de terra, outros que foram os palestinianos, que não aceitavam Israel, mas, até hoje, os verdadeiros motivos desta guerra nunca foram devidamente esclarecidos.
Sei, por fonte segura, que o motivo deste ódio se deve a uma única coisa. Os bananais em Israel. Há anos que os palestinianos nutrem por esta árvore, uma reverência divina. Julga-se que foi á sombra de uma bananeira, que o profeta Maomé falou pela primeira vez com Álá e foi á sombra dessa mesma árvora que foram gravados, com dedos de fogo os principais cânones da doutrina islâmica.
Ora, no inicio do conflito, os Israelitas, ocuparam uma porção de terra palestiniana, conhecida como o bananal sagrado, onde segundo passagens do Al-Corão, terão brotado espontaneamente, num solo desértico, um imenso oásis de bananais, que mais tarde serviria para os povos autóctones se fixarem e desenvolverem a sua sociedade.
È devido a esta infâmia suprema, esta ocupação barbárica, este atropelo á civilização islâmica, que este conflito nunca terá fim. Israel, parece não querer abdicar deste oásis sagrado, uma vez que, a partir desse momento a fruta preferida de todo o povo Judeu passou a ser a banana.

os muçulmanos tão doidos

O raio dos muçulmanos enlouqueceram de vez. Como represália á publicação de uns meros cartoons, toca a incendiar a embaixada da Dinamarca em Beirute.
Toda esta situação, inofensiva á partida, chegou a um clima de hostilidade e tensão entre as duas culturas, que nunca seria de imaginar. Porque que é que não aceitam a porra de uma brincadeira. Eu não ficava ofendido, se num qualquer pasquim árabe, publicassem um cartoon, em que as barbas de Deus, viessem disfarçadas de tanques e caças americanos.Era só uma brincadeira, para que é que precisam de ficar assim!?!?
Agora temos que gramar com vocês a toda a hora. Ele é bombistas suicidas por todo o lado, é queimadores de bandeiras americanas por outro, já chega, pá!!

El Metropolitano

o trajecto que eu faço todos os dias do trabalho para casa e de casa para o trabalho está assinalado com um traço vermelho.

Só falta mesmo é o papel higiénico

Um dos factos que mais me tem traumatizado até ao momento é ter de passar duas vezes por dia, mesmo ao lado daquela casa de banho horrorosa, ali para os lados do Campo Grande. Todo aquele azulejo berrante dá-me logo vontade de cagar, mas a etiqueta e as normas mínimas de vivência em sociedade impedem-me de o fazer.

O Guardador de Rebanhos

Um facto insólito que tive a felicidade de assistir na semana que passou , foi o de um pastor ter levado a pastar as suas cabras mesmo junto ao sitio onde vivo, num pequeno descampado enfiado em plena cidade de Lisboa. Congratulo-me com esta intrigante dicotomia cidade/campo, mas não posso deixar de perguntar-me. Onde raio é que ele guarda as cabras?

Lá vai Lisboa

As minhas primeiras impressões sobre Lisboa são muito simples: È uma cidade da merda para se viver, isto por várias razões:

- È grande para burro, o que leva a que demoremos uma eternidade para chegar a algum lado
- Tem toneladas de povo, o que é mau, para encontrar alguém nosso conhecido
- È barulhenta, sempre com carros a passar e ambulâncias a tinoninar.
- Não há pequeno comércio nos bairros periféricos, ou seja um gajo quer comprar pão ou azeite tem que ir a cascos de rolha.
- Não há caixas Multibanco, pelo menos a única que vi até agora, não tinha dinheiro.
- Há muito preto, mau para quem é de extrema direita, que por acaso, não é o meu caso.
- Há escassez de pessoas normais, facto que constatei ontem enquanto deambulava no Colombo.

Há no entanto, um facto positivo que me apraz registar:

- Há muita cona, e pelo que vi até ao momento, da boa