A avestruz e o jogo
Há alturas na vida em que faço como as avestruzes. Quando pressinto o medo, bloqueio-me e enfio a cabeça debaixo da areia, a vêr se ele passa.
È óbvio que o resultado de tudo isto é apenas um. Não vemos as coisas, mas levamos com elas na mesma.
Serve isto para dizer que de facto, já estou um bocado saturado de me comportar como uma avestruz, uma vez que não tenho qualquer razão objectiva, que não seja a pura estupidez para me comportar como tal. Sem desprimor para o animal, está na altura de levantar a cabeça, deixar-me de idealismos e ir á luta por aquilo que quero neste momento, para mim. Se há coisa que até tenho é alguma cabeça, cheia de negativismos e desprezo por mim próprio, é certo, mas com uma boa dose de inteligência. Falta-me pô-la a trabalhar em meu beneficio, em vêz de usá-la para me diminuir como sêr humano.
Para isso, é só preciso partir de uma premissa muito simples. A vida é uma luta constante, em que vais têr bons momentos e outros maus, mas que apesar disso, o mais importante é não deixar cair os braços e continuar a esbracejar, por aquilo que mereço, em vez de me desprezar a mim, e em consequência desprezar todas as outras pessoas.
Esta coisa a que se chama vida, não passa de um tabuleiro gigante, onde todos vão a jogo e cada um traça as suas próprias regras para singrar. Uma coisa que faço amiúde e que vai ser mudada, é não ir a jogo, pois quando se vai pode-se perder, mas se as cartas forem bem jogadas, também se pode ganhar.
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