Lisboa, parte II

Depois de uma paragem forçada, regressei, a coxear, á minha vidinha na capital. Não é que eu tivesse grandes saudades, do ar puro que aqui se respira, ou do pessoal cozido que anda no metro ou das ambulâncias sempre a passar ou dos aviões a razar a topo dos edificios, mas pronto ao menos estou a trabalhar.
Não é porque o que eu faço seja verdadeiramente estimulante para me fazer saltar da cama, logo de manhãzinha, mas ao menos sinto que estou a contribuir com algo, nem que seja para dar vazão ás reclamações, que um pouco por todo o país, tendem a ser como uma espinha encravada nas férias de qualquer turista.
Neste meu regresso, pouco ou nada mudou, tirando dois aspectos. O primeiro prende-se com o facto de que o organismo público no qual estagio ir desaparecer até ao final do ano e o segundo é que, eu, como que mando em alguém, ou pelo menos oriento, explico, guio e ordeno o que ele deve fazer, deixando-me mais tempo livre para...não fazer nada.