Thursday, August 11, 2005

O adeus do Croissant Man

Deixo aqui este espaço, para prestar homenagem a um dos meus jogadores favoritos
portugueses. Falo, obviamente do mago incompreendido de Alvalade, Pedro Barbosa que aos 35 anos pendurou as botas em definitivo.
Os relvados portugueses perderam a magia e o perfume que saíam das chuteiras de Pedro Barbosa. Virtuoso com a bola nos pés e com um falso lentismo que confundia os adversários, Barbosa era capaz dos lances mais espectaculares e geniais, como arrancadas vitoriosas para a baliza ou golos de antologia, como alternava essa genialidade inata com períodos largos de alheamento dos jogos. Essa inconstância no seu futebol único despertava nos adeptos do futebol uma relação de amor-ódio.
Pedro Barbosa podia ter sido um grande. Mas preferiu sempre refrear o seu talento, só o mostrando quando o seu contrato estava quase a expirar. Devido ao seu feitio dificil e a um profissionalismo inconstante, Barbosa não foi o maior, ficando na sombra de outros jogadores, que não tendo as suas qualidades inatas do dominio do jogo, conseguiram mais notoriedade devido a um maior nivel de profissionalismo.
Ficam os momentos que nos deixou dentro de campo. E que momentos!!! Lembro-me do golo que marcou á Holanda, um remate em arco, da quina da área, que entrou mesmo no cantinho, ou o golo contra o Boavista aos trinta segundos de jogo, em que passa por toda a gente e desfere um remate seco e violento á entrada da área etc, etc, etc...

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